28 fevereiro, 2014

Sexta....

Hoje a receita é de origem germânica, só para variar um pouquinho.

Spätzle com Goulash
Ingredientes:
Goulash
500 gr de músculo em cubos
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 cenoura em rodelas grossas
1 cebola picada
1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto
500 ml de caldo de carne
1 colher de chá de páprica doce
1 pitada de manjericão seco
1 pitada de tomilho seco
Sal, pimenta e noz moscada a gosto
Spätzle
1 ovo
1½ xícaras de farinha de trigo
¾ xícara de água (coloque mais se necessário)
Sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto
2 colheres de sopa de manteiga derretida
Preparo:
Goulash
Passe a carne na farinha de trigo.
Aqueça uma panela de pressão com o azeite e frite bem os pedaços de carne. Junte a cenoura e a cebola e deixe dourar.
Coloque o vinagre, o caldo de carne e os temperos.
Deixe ferver e tampe a panela de pressão, cozinhando por 40 minutos.
Tire a pressão e deixe engrossar o molho por mais 20 minutos.
Spätzle
Misture bem o ovo e a farinha.
Junte a água e bata com um fuê até ficar uma massa bem lisa.
Junte a manteiga derretida e os temperos.
Misture até incorporar tudo.
Aqueça uma caçarola com água quente.
Utilizando uma peneira com furos grandes (preferencialmente que encaixe na caçarola, sem encostar-se à água fervendo), coloque 1/3 da massa e vá pressionando com uma colher de silicone, de forma que saiam pequenas porções pelos furinhos da peneira.
Assim que as massinhas boiarem na água fervente, recolha-as com uma escumadeira e reserve. Repita esta operação com toda a massa.
Pronto, é só servir.

Estamos no carnaval, portanto, mais do que nunca, se beber não dirija.
Bom final de semana.

26 fevereiro, 2014

Quarta...

Vivemos uma crise de mobilidade que atinge a maioria das cidades com mais de 300 mil habitantes, bem ou mal, a “qualidade” de vida melhorou, facilitou o acesso aos automóveis, as motocicletas, etc. O que, de maneira direta, aumentou de maneira exponencial a quantidade de veículos circulantes, muitas vezes por ruas dimensionadas no século XIX.
A maioria das cidades nasceu em volta de uma igreja e se expandiu, sem planejamento algum, o que era comum para a época e formou, de certa forma, um centro histórico de difícil locomoção.
Muitas destas cidades atentas a este detalhe desviaram e/ou limitaram o acesso “motorizado” a este bairro central, planejando o entorno e investindo em mobilidade urbana.
Infelizmente existe uma grande maioria que não o fez e pensa que transporte coletivo é sinônimo de ônibus circular, que o mesmo deve disputar espaço com bicicletas, motocicletas, automóveis e, até, pedestres.
Nestas cidades planejamento para longo prazo não existe, vivem o momento, algo do tipo, vamos fazer para ver o resultado, se não der certo mudamos, mesmo que isto decorra em custos e retrabalho, ao menos ao população vê que estamos trabalhando.
Existe um exemplo bem próximo de nós, que colocou na cabeça que o ônibus é a solução para o transporte de massa e deve ter prioridade sobre os demais, ideia mais que ultrapassada, mesmo se o sistema fosse eficiente, de baixo custo e confortável, o que não é.
Por isso afirmo, não precisamos de um choque de gestão, precisamos de um choque de idéias, de mudanças de paradigmas, e isto em todas as áreas, não só na “gestão” da mobilidade urbana.
Como isto não ocorrerá, ao menos nos próximos 2 anos e meio, são só divagações, ou não.

25 fevereiro, 2014

Terça...

Joinville está perto de completar 163 anos, há 5 anos e 2 meses tem passado por uma fase de inferno astral, sendo administrada “no deixa como está para ver como é que fica”, ou no “vamos fazer para ver no que é que dá”, se não der certo  garantimos o retrabalho.
Muitos discursos bonitos, muitas promessas, várias lendas urbanas e mais nada.
Planejamento viário é sinônimo de binário e agora “trinário”, soluções paliativas de curta duração ou de pouca solução, mas ai daquele que contestar ou sugerir algo mais arrojado, é taxado de sonhador,
E desta forma estamos parados no milênio passado, com um sistema de transporte coletivo ineficiente e ineficaz, caro, a base de ônibus a diesel.
Mesmo assim, continua uma cidade muito boa para se viver, apesar de esforço dos três níveis de governo tentar desfazer esta nossa qualidade.
Mas nada como um dia após o outro, eles passam a cidade fica.
Mudando de saco para mala (como diz meu pai), hoje é aniversário de um grande amigo que me deve uma caneca (outra lenda urbana). Parabéns!!!

24 fevereiro, 2014

Segunda...

Violência:
Segundo o Dicionário Houaiss, é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.
Trago esta definição por notar que nos últimos meses pessoa tem defendido o uso dela, tanto pelos manifestantes como pela polícia, na aplicação da 3ª lei de Newton, o princípio da Ação e Reação- (A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos), esquecendo, de maneira inequívoca, o mandamento que sintetiza grande parte dos demais, “Ame o Próximo como a ti mesmo”.
Vivemos em um país de índole pacífica, miscigenado, a ponto de árabes e judeus conviver em harmonia, talvez o único local do mundo que isto aconteça.
Violência não leva a nada, mesmo as conquistas realizadas com ela não se sustentam por muito tempo sem diálogo, concessões e afins.
Volto afirmar, nossa revolução deve ser no voto, no campo das ideias, não nos deixar levar por R$ 120,00.
Retirar do poder os dilapidadores do país, porém como o cuidado de não eleger os incitadores desta violência, muito menos os vendedores de ilusão.
Esta é minha opinião, caso discorde, seja feliz, pois é um direto seu. Ou não?

Boa semana a todos.

21 fevereiro, 2014

Sexta...

Mais uma boa opção da série fácil que impressiona, caso são gostes ou não encontres carne de siri, podes trocar por bacalhau, carne de sol, berinjela (para os vegetarianos), etc.

Siri Gratinado
Ingredientes:
1 kg de carne de siri desfiada
1 pimentão vermelho em cubos
1 pimentão amarelo em cubos
2 dentes de alho picados
1 cebola média picada
4 tomates sem pele bem picados
100 g de azeitonas verdes picadas
1 colher de chá de pimenta Tabasco Verde
3 colheres de sopa de creme de ricota
Azeite extra virgem
Sal
200g de queijo parmesão ralado
Preparo:
Refogar a cebola e o alho no azeite.
Acrescentar o siri, sal, os pimentões, as azeitonas, os tomates, o creme de ricota, a pimenta tabasco e corrigir o sal.
Colocar o siri em uma travessa ou em panelinhas individuais, polvilhar o queijo ralado e levar ao forno pré-aquecido até que o queijo esteja dourado.
Sirva com salada verde e/ou arroz branco, ou em porções menores como entrada. Não esqueça do limão para acompanhar.

Bom final de semana.

20 fevereiro, 2014

18 fevereiro, 2014

Terça...

Palavra da moda: “vaquinha”, ato de arrecadar dinheiro para adquirir algo, “rachar” uma conta de restaurante, dividir custos de uma festa, ..., para a multa de um condenado do PT.
Como consiste basicamente em uma ação entre amigos, pouco importa de onde vem o dinheiro, se é legal ou não, porém quando se trata de pagar multa de condenados pelo maior desvio de verbas públicas (roubo) da história do País, é de bom tom que se demonstre a origem deste dinheiro, pois, como diz um velho ditado, teu passado te condena.
Desta forma é muito fácil, roubamos, somos condenados, multados, fazemos uma “vaquinha” para arrecadar o valor da multa e não temos que devolver um centavo dos milhões desviados.
A banda toca, a caravana passa e nada muda.
Brasil, um País de tolos, ou não.

17 fevereiro, 2014

Segunda...

Começamos a 3ª semana de fevereiro sem mudanças aparentes, como estamos há anos, sendo “enrolados” pelos 3 níveis governamentais, apenas promessas  e descaso, nada além disso.
Como estamos em ano eleitoral não faltaram soluções para a saúde, transporte e educação voltarão à pauta a BR-280, um novo hospital para desafogar o HMSJ, duplicações de ruas, novas escolas, etc.
Enquanto isso o tráfego pelo BR-280 continua lento, muitas vezes parado, escolas estaduais sucateadas, ruas esburacadas, museus fechados, super lotação de hospitais, entre outras coisas, continuam ai, transformaram-se em lendas.
Só uma atividade os governos sabem fazer bem, arrecadar impostos. Para onde vai todo este dinheiro é uma boa pergunta.
É tanto dinheiro que certo candidato a prefeito disse que o problema da saúde é só de gestão, o que até pode ser verdade, mas não é o que está parecendo.
A verdadeira revolução é a de ideias, portanto, saiamos do discurso e apliquemos em outubro, votando com consciência e inteligência, embora pelo o que observo, é um pedido utópico, ou não?

14 fevereiro, 2014

Sexta...

Atendendo ao pedido de um amigo, uma receita com fígado de boi, sem ser o tradicional acebolado, que também é uma boa opção.

Churrasco de Fígado
Ingredientes:
1 kg de fígado de boi
Sal
Pimenta do reino branca em pó
1 colher de sopa de mostarda com mel
40 folhas de louro frescas
Azeite
Espetinhos de madeira
Preparo:
Acenda a churrasqueira.
Limpe bem o fígado e passe-o pelo azeite.
Corte em retângulos de 5x2 cm. 
Polvilhe com sal e pimenta e crescente a mostarda, mistura bem.
Molhe os espetinhos para facilitar a montagem. 
Arrume nos espetinhos 4 pedaços intercalados com uma folha louro.
Coloque sobre grelha alta, em brasa sem labaredas, asse por 5 minutos ou até ficarem dourados.

Bom final de semana.

12 fevereiro, 2014

Quarta...


Este samba é antigo, mas creio que nunca foi tão atual.


11 fevereiro, 2014

Terça...

Hoje é o dia que saberemos se o nobre alcaide do reino dos manguezais de Joinville vai deixar o governo com a sua “cara” ou se dobrará as exigências dos “aliados”.
Algo me diz que ficaremos com a segunda opção, a que equivale a seis por meia dúzia.
Pela manhã um passarinho verde me falou que deu aula em uma sala de uma escola municipal (claro que não revelarei detalhes) que não possui um simples ventilador, que informaram à direção que os condicionadores de ar já foram adquiridos, porém que a adequação da rede elétrica fica por conta da escola, como é escola municipal, ou seja, pública, a cargo da comunidade.
Espero, sinceramente que seja mais uma lenda urbana ou, no mínimo, que o nobre alcaide não esteja ciente do fato.
Porque se for verdade o Ministério Público deve tomar providências imediatas. Pois chega a ser desumano colocar as criança em um ambiente com sensação térmica acima dos 40ºC.
Cada dia se encorpa a máxima “mais do mesmo com requintes de inferno astral”, no caso das últimas temperaturas joinvilense, literalmente.

10 fevereiro, 2014

Segunda...

Comecemos a semana (dia 10, dia de pagar as contas) de uma maneira diferente, com uma mensagem que ouvi ontem e que nos leva a refletir sobre o sentido da vida.
De Rubem Alves - PIPOCA

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.
Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.



Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...



A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.
Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!


E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.


Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.


Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.


"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.


Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.


Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...


"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

Boa semana a todos...

07 fevereiro, 2014

Sexta...

Direto do Reino (das ruas esburacadas) do Manguezal de Joinville uma receita simples que, de certa forma, impressiona.

Batata assada com queijo e bacon
Ingredientes:
4 batatas grandes cortadas em rodelas grossas
4 colheres (sopa) de manteiga derretida
8 fatias de bacon cozido e picado
225 g de queijo cheddar ralado grosso
½ xícara de cebolinha picada
Preparo:
Pré-aqueça o forno quente (200ºC).
Pincele as rodelas de batata dos dois lados com a manteiga e coloque numa assadeira (não untada).
Asse por 30-40 minutos, virando as rodelas uma vez, até elas ficarem douradas.
Quando as batatas estiverem douradas dos dois lados, cubra cada uma com o bacon, queijo e a cebolinha e volte ao forno até o queijo derreter. 
Sirva a seguir.

Bom final de semana.

05 fevereiro, 2014

Quarta...

Há tempo não escrevo sobre futebol, porém devido a selvageria que está imperando nas torcidas??? organizadas  reproduzo um texto do mestre Armando Nogueira.

"Antes de mais nada, esse negócio de torcida organizada é uma mitificação. Não é possível organizar o sentimento do torcedor. Então eu começo desclassificando essas falanges, essas gangues. Elas não são torcidas organizadas. Elas nasceram com uma boa intenção, mas na verdade se transformaram em instrumentos de intimidação, em instrumentos de terror a serviço de dirigentes. Quando o dirigente quer queimar um treinador ou um jogador, eles usam a torcida como instrumento de pressão."
"O que acontece na realidade com essas torcidas organizadas é uma comercialização dessa atividade. As chefias das torcidas organizadas vendem camisa, bonés, escudos, etc... Existe um comércio marginal que se insinua no meio dessas torcidas. Eu se pudesse dar um conselho a um torcedor eu diria para ele não ir ao jogo e muito menos levar o seu filho. Diria para ele ver o jogo pela televisão, que é mais seguro e tem repeteco. Os clubes na realidade são co-responsáveis por essa baderna."
Conclui com a seguinte frase: "Os cartolas pecam por ação, omissão ou comissão."
Até quando aceitaremos esta situação?
Brasil, o país da impunidade?

03 fevereiro, 2014

Segunda...

Gostaria de poder trazer boas notícias, mas só me resta trazer esperança e otimismo, quem sabe as promessas se realizem, as obras sejam entregues quando estiverem completas, as mudanças no trânsito sejam planejadas, et. 
Pois pelos jornais descobrimos que realmente a "canaleta" para o ônibus do bairro Guanabara foi feita no estilo "vamos fazer para ver o que é que dá", "porque muito pediram", muitos, muitas vezes, não representam a maioria, este caso é um dos exemplos.
Já no plano nacional, como este ano teremos Copa (sim ela vai ser no Brasil) e eleição presidencial, passará como um raio, com uma economia mais do que maquiada.
Portanto que venha 2015...
E o JEC? Muda, muda, cobra preço extorsivo de ingresso e nada, absolutamente nada. Eis ai uma coisa que há tempos não muda... Ou não?