20 maio, 2014

Terça...

Quando estudei administração me ensinaram que devemos valorizar os "funcionários" sob nosso comando, pois é o primeiro passo para conseguirmos a confiança e o respeito dos mesmos.
Seja o serviço público ou privado, devemos fornecer condições ideais de trabalho, plano de carreira, e, em alguns casos, algum tipo de salário indireto (plano de saúde, vale refeição, etc.). Desta forma conseguimos manter e conquistar bons "trabalhadores".
Claro que não podemos esquecer da valorização salarial, que deve, ao menos, acompanhar a média salarial do mercado.
Escrevo isso só para lembrar aos nobres gestores, inclusive ao nobre alcaide, que não se valoriza funcionário ou servidor público, com ameaças, promovendo sucateamento do local de trabalho, permitindo a falta de insumos básicos de higiene e/ou essenciais para o desenvolvimento da função.
Durante muito anos critiquei a estabilidade dos servidores públicos, porém comecei a rever meus conceitos, quando o administrador público pensa que está em uma empresa privada, que pode mandar e desmandar (embora não seja um postura correta), que as pessoas devem obedecer sem pensar, concluo ser a estabilidade muito necessária, pois vejam o que acontece em Joinville/SC, onde o prefeito, tido como um grande gestor, ainda não entendeu como funciona a administração pública, que existem regras rígidas para confecção e execução de projetos, obras, que se não valorizar o servidor sua administração estará destinada ao fracasso. Simples assim.
Ainda há tempo, basta boa vontade, embora, sinceramente, apesar de desejar que aconteça, duvido que venha acontecer.

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