Aproveitando a polêmica atual da Câmara de Vereadores de Joinville republico parte de um texto que tive publicado no jornal A Notícia de Joinville em maio de 2008, é sobre ensino mas cabe bem para concursos públicos.
"...A criação de um sistema de cotas não passa de uma medida paliativa e excludente, que visa, a meu ver, cobrir e de certa forma, assumir o descaso com o ensino público, que, em geral, paga mal, não oferece recursos pedagógicos e aceita a famosa frase: eles fingem que pagam, eu finjo que trabalho. O pobre do aluno que se vire.
"...A criação de um sistema de cotas não passa de uma medida paliativa e excludente, que visa, a meu ver, cobrir e de certa forma, assumir o descaso com o ensino público, que, em geral, paga mal, não oferece recursos pedagógicos e aceita a famosa frase: eles fingem que pagam, eu finjo que trabalho. O pobre do aluno que se vire.
Penso
que o mais lógico seria reservar parte das vagas das universidades públicas aos
oriundos das escolas públicas, sem discriminar raça, ou seja, dando
oportunidades iguais a todos, ou quase todos, mas, de certa forma, um pouco
mais justo.
Porém,
como resolveríamos o problema dos alunos que não se classificariam, mas teriam
média final superior aos classificados pelo sistema de cotas. Estes,
certamente, ingressariam com uma ação e provavelmente ganhariam o que causaria
um grande imbróglio.
Desta forma, creio que a saída está no
investimento nos ensinos fundamental e médio, proporcionando ao aluno condições
da disputar as vagas com os alunos do ensino privado. Talvez seja este o
primeiro passo para a criação da tão desejada igualdade social.
Sei que é um processo lento e de logo prazo, mas que resolveria o problema do desnível educacional e não precisaríamos estar discutindo este injusto sistema de cotas.
Sei que é um processo lento e de logo prazo, mas que resolveria o problema do desnível educacional e não precisaríamos estar discutindo este injusto sistema de cotas.
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