Quarta...
Ameaças,
esta é a palavra da moda, como se resolvesse alguma coisa, não passa de uma
arma dos covardes, dos que não tem capacidade de diálogo e, geralmente, causa
um efeito contrário do desejado, do tipo “pago pra ver”.
Minha
saudosa avó já dizia, “quem ameaça não quer fazer, porque quem quer faz”.
Isto
serve para várias situações, das radicais como “se tens uma arma, atires ou
morrerás com ela na mão”, ao simples chamamento de atenção a uma criança “não
faça isto senão aquilo”, ou seja, raramente será cumprida e mesmo que seja o
efeito surtido será ínfimo.
Por
este motivo, quando estamos negociando em uma greve devemos manter o diálogo e negociar
como em qualquer atividade, traduzindo, começamos oferecendo o mínimo para irmos
aumentando aos poucos, normalmente a negociação acaba conosco pagando menos do
que podemos e os grevistas contentes por ter conseguido algo a mais que o índice
fictício da inflação.
Infelizmente
não é isto que acontece em Joinville e, muitas vezes, pelo país afora, o que se
vê são governantes autoritários que pensam, isto mesmo, apenas pensam, que mandam,
digladiando-se com sindicatos dominados por partidos políticos, sendo que as
duas partes só olham para o próprio umbigo, os servidores e a população que se
virem.
E
assim caminha a mediocridade...
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