19 maio, 2014

Segunda...

O jornal deste final de semana trouxe duas entrevistas de políticos que são adeptos do está tudo bem, só não vê quem não quer; só não está porque a oposição e o Ministério Público não deixam.
O primeiro é deputado federal do PT de Santa Catarina, insiste nos índices fictícios, fantasiosos, criados pela rainha mãe e não enxerga as filas e os péssimo atendimento na saúde, a falta de infraestrutura, a corrupção deslavada, deve pensar que o eleitor catarinense é burro, desinformado, alienado, com alguns do seu partido.
Já o segundo é prefeito da maior cidade catarinense, acusa a oposição e o MP de travarem a sua administração, oriundo do meio empresarial pensa que administrar uma cidade é como gerir a sua empresa, onde manda e desmanda e todos dizem amém.
Prefeito, oposição existe para isso, fiscalizar e apurar os excessos administrativos, o não cumprimento dos trâmites legais, entre outras coisas, inclusive acionando o MP quando necessário.
Se os processos forem bem elaborados, de acordo com as normas e cumprindo os processos legais, dificilmente serão travados pela justiça.
Não é travando empenhos que se combate corrupção, isto gera desabastecimento, piora as condições de trabalho e de atendimento a população.
Cito dois casos básicos, a situação das salas de aula, quadros que usam giz e ventiladores não engrandecem em nada a qualidade de ensino, muito menos proibir os professores de participarem dos lanches junto com as crianças vai trazer uma economia considerável, já que o salário não é dos melhores.
Outro caso interessante é o do Laboratório Municipal, faltam materiais de higiene, de trabalho e básico para execução de coletas, como potes estéreis para coleta de urina, inadmissível.
Aproveito para relatar um caso que vi ocorrer na última sexta, levei meu pai (77 anos) para ser atendido no PA Norte, foi muito bem atendido, diagnosticado, mas os remédios saíram por minha conta, até ai tudo bem, embora errado.
Porém o que nos chamou a atenção foi uma família que chegou trazendo uma senhora que havia caído, chegou carregada, pulando em um pé; na recepção foi informada que não há ortopedista, que deveria se deslocar ao Hospital São José, estava de carona, por sorte a pessoa concordou em levá-la. Ou seja, o PA Norte não possui pediatras nem ortopedistas, a população que se vire nos já lotados Hospital Infantil e “Zequinha”.
Sei das boas intenções, mas coragem para mudanças drásticas são necessárias, não é só romper o clientelismo, é debelar corrupto e corruptor, não importando quem seja o “padrinho” dos mesmos, mas isso não vai acontecer...

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