Terça...
Muito
já dissertei e divaguei por estas parcas linhas sobre este assunto, a total incompetência
na gestão da mobilidade urbana de Joinville, sendo que isto não se origina
nesta administração, é endêmica, está aninhada no cerne do instituto, assim
como a teimosia.
Comecemos
pelo exemplo dos elevados, na maioria das vezes são soluções para entroncamentos
perigosos, para dar agilidade ao trânsito, já na visão dos nobres membros do
instituto, enfeiam, servem de moradia, fazem de conta de que não sabem que estes
problemas são resolvidos com projetos belos e inteligentes, preferem trevos,
rótulas que mais parecem abertos de forma aleatória, feitos a “facão”.
Tornaram
os automóveis o inimigo número um do trânsito, as ruas mal dimensionadas, sinaleiros
mal sincronizados, binários que
invariavelmente terminam em “gargalos”, portanto, canaletas de ônibus mal
projetadas, não são causadoras de engarrafamentos.
O transporte
coletivo urbano municipal (privado) é caro, ineficaz, ineficiente e
ultrapassado, pois vejam, com todo o investimento em corredores de ônibus, com
a desculpa de diminuir o tempo do trajeto, o que até faria sentido se a maioria
deles terminasse em um terminal, o que não ocorre, pois grande parte se
localiza ao lado oposto da via, fazendo com que o ônibus tenha que atravessar,
perigosamente, toda a extensão lateral da mesma.
Para
que tenham uma noção de como este “planejamento” está dando certo, o número de passageiros
diminuiu 12%, sim diminuiu mesmo com o aumento da população.
Fica-se
com a nítida noção de que tudo é feito na base “vamos fazer para ver como é que
fica”, ou seja, não há análise das consequências, como, por exemplo, o que foi
feito na Av. Paulo Medeiros, uma aberração a mobilidade urbana, inclusive
complicando o acesso ao mercado público, agora, depois de feito, estão pensando
em uma solução paliativa.
Traduzindo,
a solução está em um reset no instituto, pois continuar como está a cidade está
fadada ao shut down.
Assim
caminha a mediocridade...
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