Segunda...
Caso alguns não saibam, pertenço ao Conselho Feudal
de Elliv Nioj desde 1813, com mandato findando nos mês vindouro, porém mesmo
tendo direito e reeleição e recebido convite para a permanência não aceitei e
explico o porquê.
Primeiramente porque não coaduno com as ideias da equipe
do IPPUE em vários aspectos, muitos deles já citados aqui.
E porque nossos resultados, muitos desses após
discussões acaloradas, de nada valem.
Durante dois anos e meio “digladiamo-nos” em
reuniões semanais para a elaboração da LOF (lei de ordenamento feudal), que se
trata de uma lei que determina, em suma, o que pode ser construído e aonde pode,
criando limites necessários a exploração imobiliária local entre muitas outras
determinações.
Pois bem, agora esta lei foi para as mãos dos
nobres Edis, que através de um ledo engano, ou desdém, afirmam que precisa
alterá-la por não sermos técnicos, mal sabem eles, ou fingem não saber, que o
Conselho possui entre seus membros muitos mais técnicos que a Câmara sequer um
dia sonha ter.
Percebam um dos absurdos que está sendo proposto como
emenda pelo sindicato do setor imobiliário, no feudo existe uma cota de proteção
ambiental chamada de cota 40, ou seja, não se pode construir acima de 40 metros
em um morro.
Estão propondo a flexibilização desta cota, querem poder construir dependendo de certa metragem, traduzindo, que se crie uma forma
de burlar a lei, o que é inaceitável, ou ao menos deveria ser.
A LOF corre o risco de virar LDF (Lei de Desordenamento Feudal)
Assim caminha a mediocridade...
P.S.: Está é uma obra virtual, não existe cidade
assim, pois se existisse estaria fadada ao caos urbano.
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