Terça...
Com a divulgação dos
resultados do ENEM retornam as teorias sobre o que está certo ou errado, porque
o Estado “A” vai melhor ou pior que o Estado “B”, assim por diante.
Como é uma avaliação
do Ensino Médio, cria-se a ilusão que o problema está nele, na modalidade de
ensino ali aplicada, o que tem certa lógica, porém não é o principal motivo
gerador.
O cerne da questão está
na baixa qualidade do Ensino Fundamental (já escrevi sobre isso), sem uma boa nada
se constrói. Isto também vale para o Ensino, não adianta ensinar equação do
segundo grau para quem não sabe matemática básica, ou análise sintática para
quem não sabe conjugar; alguns dirão: “isso não existe”, existe sim.
Está implícito no
atual ensino um tipo de promoção automática, algo do tipo, ano que vem o aluno
melhora, para alguns funciona, poucos na verdade, criando índices ilusórios de aprovação
e de qualidade.
Claro que existem
muitas exceções, ou melhor, algumas exceções, porém notem um detalhe, são
escolas que mantêm, além de um excelente quadro docente, regimes rígidos disciplinares
e/ou processos apurados de seleção.
Portanto, solução
existe, embora seja em longo prazo, passa por uma mudança de paradigma, o que
não é fácil, significa sair da zona de conforto, demanda mudança de atitude, investimento
profissional e vontade governamental. É só querer, simples assim.
* Artigo publicado na edição de ontem (pag. 7) jornal A Notícia
* Artigo publicado na edição de ontem (pag. 7) jornal A Notícia
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