Terça...
Antes de iniciar o assunto
de hoje tenho uma pergunta aos tributaristas: O que acontece com a empresa que
não paga a parte patronal do INSS? E com seus diretores?
O assunto de hoje é outro,
é uma que está na moda, é a expressão preferida dos urbanistas públicos:
Mobilidade Urbana.
Que “é o resultado de um
conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o
acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos
de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente
inclusiva e ecologicamente sustentável” - Sérgio
Gollnick
Assim
sendo, penso ser a atividade de locomover-se andando o primeiro modo de transporte
a ser privilegiado, incluindo neste rol a locomoção dos cadeirantes,
deficientes visuais, ou seja, a acessibilidade.
Para
que isto possa acontecer torna-se primordial que as calcadas (passeio) ao menos
existam, caso existam, obedeçam a um modelo padrão, que seja realizada manutenção
periódica, e, apesar muito pensarem que não, é sim dever do poder público
municipal a incumbência de que isto ocorra. Assim como manter faixas de pedestres
visíveis, ou melhor, muito visíveis, construir passarelas em locais de grande
fluxo de veículos, etc.
O
segundo a ter seu deslocamento privilegiado é o ciclista, com ciclovias
seguras, com piso regular e bem sinalizado, evitando casos absurdos como
instalar uma ciclofaixa ao lado da faixa exclusiva para ônibus.
O
terceiro é o transporte coletivo, que deve ser eficiente, eficaz e possuir
preço justo, por exemplo, não custar mais caro que um litro de combustível,
pois como está hoje, mesmo que transite só o motorista em um automóvel custará
a metade do preço (aproximadamente) de ida e volta de ônibus urbano, sem esquecermos
do conforto.
E
não esqueçamos os automóveis, que por onde for permitido que circulem o piso
(pista de rodagem) seja, no mínimo, regular, que os sinaleiros sejam “inteligentes”,
que existam agentes de trânsito que sirvam para orientar e dar fluidez ao fluxo
de automóveis, não sirvam exclusivamente para servir a indústria da multa.
Portanto
nobres alcaides e demais responsáveis por “pensar” uma cidade, planejem com
carinho e competência, que quem sabe um dia isto deixe de ser utopia. Ou não?
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