10 setembro, 2013

Terça...

Antes de iniciar o assunto de hoje tenho uma pergunta aos tributaristas: O que acontece com a empresa que não paga a parte patronal do INSS? E com seus diretores?
O assunto de hoje é outro, é uma que está na moda, é a expressão preferida dos urbanistas públicos: Mobilidade Urbana.
Que “é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável” - Sérgio Gollnick
Assim sendo, penso ser a atividade de locomover-se andando o primeiro modo de transporte a ser privilegiado, incluindo neste rol a locomoção dos cadeirantes, deficientes visuais, ou seja, a acessibilidade.
Para que isto possa acontecer torna-se primordial que as calcadas (passeio) ao menos existam, caso existam, obedeçam a um modelo padrão, que seja realizada manutenção periódica, e, apesar muito pensarem que não, é sim dever do poder público municipal a incumbência de que isto ocorra. Assim como manter faixas de pedestres visíveis, ou melhor, muito visíveis, construir passarelas em locais de grande fluxo de veículos, etc.
O segundo a ter seu deslocamento privilegiado é o ciclista, com ciclovias seguras, com piso regular e bem sinalizado, evitando casos absurdos como instalar uma ciclofaixa ao lado da faixa exclusiva para ônibus.
O terceiro é o transporte coletivo, que deve ser eficiente, eficaz e possuir preço justo, por exemplo, não custar mais caro que um litro de combustível, pois como está hoje, mesmo que transite só o motorista em um automóvel custará a metade do preço (aproximadamente) de ida e volta de ônibus urbano, sem esquecermos do conforto.
E não esqueçamos os automóveis, que por onde for permitido que circulem o piso (pista de rodagem) seja, no mínimo, regular, que os sinaleiros sejam “inteligentes”, que existam agentes de trânsito que sirvam para orientar e dar fluidez ao fluxo de automóveis, não sirvam exclusivamente para servir a indústria da multa.
Portanto nobres alcaides e demais responsáveis por “pensar” uma cidade, planejem com carinho e competência, que quem sabe um dia isto deixe de ser utopia. Ou não?

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