Terça...
Estes
dias, em diversas conversas, debatemos sobre o possível futuro das administrações
públicas, comecemos pela local por ser a eleição mais próxima.
O
cenário não é alentador, ficar com o atual prefeito, reconduzir o antecessor,
um médico, um deputado estadual, um indefinido (porém se opções interessantes)
e alguns meros desconhecidos de legendas de aluguel, ou seja, mais do mesmo,
pois os que se apresentam como novo de novo não tem nada, só a disposição de
enfrentar a campanha.
Pois
com raríssimas exceções, se houver alguma, quem vencer continuará com a equipe
muito próxima da atual, mudando nomes, mas não filosofia, como diziam os anciões,
“trocar alhos por bugalhos”.
Joinville
está a oito anos parada no tempo, apostou em um prefeito “gestor” com a ilusão
de reviver áureos tempos, ledo engano, está passando por uma administração
pífia, que desvalorizou o servidor e não realizou uma obra sequer sem a benesse
dos governos federal e estadual.
Sem
esquecermo-nos da infraestrutura, que foi relegada ao abandono.
O
quadro repete-se nos demais níveis, não há esperança, vejamos em caso do
governo federal.
Se
ocorrer o impeachment, assume o PMDB, com o vice (Temer), em caso de cassação nos dois primeiros anos de governo,
será realizada nova eleição 90 dias depois da perda do cargo.
Durante este
período, quem assume o Palácio do Planalto é o presidente da Câmara dos
Deputados, também do PMDB (Eduardo Cunha).
Caso se dê
nos dois últimos anos de mandato, a escolha é indireta, feita pelo Congresso
Nacional em 30 dias.
Com
podem ver, votar sem pensar pode resultar em um imbróglio bem difícil de
resolver.
Assim
caminha a mediocridade...
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