23 fevereiro, 2016

Mato sem cachorro

Terça...

Estes dias, em diversas conversas, debatemos sobre o possível futuro das administrações públicas, comecemos pela local por ser a eleição mais próxima.

O cenário não é alentador, ficar com o atual prefeito, reconduzir o antecessor, um médico, um deputado estadual, um indefinido (porém se opções interessantes) e alguns meros desconhecidos de legendas de aluguel, ou seja, mais do mesmo, pois os que se apresentam como novo de novo não tem nada, só a disposição de enfrentar a campanha.
Pois com raríssimas exceções, se houver alguma, quem vencer continuará com a equipe muito próxima da atual, mudando nomes, mas não filosofia, como diziam os anciões, “trocar alhos por bugalhos”.

Joinville está a oito anos parada no tempo, apostou em um prefeito “gestor” com a ilusão de reviver áureos tempos, ledo engano, está passando por uma administração pífia, que desvalorizou o servidor e não realizou uma obra sequer sem a benesse dos governos federal e estadual.
Sem esquecermo-nos da infraestrutura, que foi relegada ao abandono.

O quadro repete-se nos demais níveis, não há esperança, vejamos em caso do governo federal.
Se ocorrer o impeachment, assume o PMDB, com o vice (Temer), em caso de cassação nos dois primeiros anos de governo, será realizada nova eleição 90 dias depois da perda do cargo.
Durante este período, quem assume o Palácio do Planalto é o presidente da Câmara dos Deputados, também do PMDB (Eduardo Cunha).
Caso se dê nos dois últimos anos de mandato, a escolha é indireta, feita pelo Congresso Nacional em 30 dias.
Com podem ver, votar sem pensar pode resultar em um imbróglio bem difícil de resolver.

Assim caminha a mediocridade...

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