Segunda...
Elliv
Nioj tem uma característica interessante, que parece estar esquecida por todos,
pois a maioria das soluções propostas para prevenção de enchentes e alagamentos
não contemplam o avanço do mar.
O
feudo foi construído, basicamente, em áreas alagadas de manguezais, tendo grande
parta central aterrada, originalmente aquelas áreas estavam 4 m abaixo do nível
do mar, sendo recortada por rios e afluentes, o que deixa a área propicia às
variações da maré.
Lembro
que na época da adolescência ficávamos sentados nos degraus de escada de
entrada da casa de um amigo observando a água do mar subindo pelos bueiros,
trazendo, além da salinidade o cheiro “agradável do rio Cataratas”, que se
repararem, em determinadas horas do dia, corre do mar para terra e não da terra
para o mar.
Pior
é quando coincide alto índice pluviométrico com a maré alta, além de não haver fluidez
devido à maré, o isolamento do solo ajuda na retenção da água, resultando em
alagamentos com certa salinidade na água, nossa saúde e as latarias dos
automóveis agradecem.
Portanto,
torna-se urgente a dragagem do rio Cataratas, o assoreamento passa dos 10 m,
creio que isto ajudaria muita mais que os milhões gastos em “piscinões” subterrâneos,
que, aliás, fazem parte das inúmeras obras paradas e/ou inacabadas no feudo.
Assim
caminha a mediocridade...
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