23 março, 2015

Segunda...

Elliv Nioj tem uma característica interessante, que parece estar esquecida por todos, pois a maioria das soluções propostas para prevenção de enchentes e alagamentos não contemplam o avanço do mar.
O feudo foi construído, basicamente, em áreas alagadas de manguezais, tendo grande parta central aterrada, originalmente aquelas áreas estavam 4 m abaixo do nível do mar, sendo recortada por rios e afluentes, o que deixa a área propicia às variações da maré.
Lembro que na época da adolescência ficávamos sentados nos degraus de escada de entrada da casa de um amigo observando a água do mar subindo pelos bueiros, trazendo, além da salinidade o cheiro “agradável do rio Cataratas”, que se repararem, em determinadas horas do dia, corre do mar para terra e não da terra para o mar.
Pior é quando coincide alto índice pluviométrico com a maré alta, além de não haver fluidez devido à maré, o isolamento do solo ajuda na retenção da água, resultando em alagamentos com certa salinidade na água, nossa saúde e as latarias dos automóveis agradecem.
Portanto, torna-se urgente a dragagem do rio Cataratas, o assoreamento passa dos 10 m, creio que isto ajudaria muita mais que os milhões gastos em “piscinões” subterrâneos, que, aliás, fazem parte das inúmeras obras paradas e/ou inacabadas no feudo.

Assim caminha a mediocridade...

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