29 outubro, 2014

Quarta...

Hoje, conversaremos sobre eleições, muitas criticas estão surgindo sobre nosso atual sistema, que, como qualquer outro, não é 100% seguro, até porque não existe segurança prefeita quando envolve seres humanos, porém não é desprezível como alguns querem demonstrar.
Voltemos no tempo, voto desde 1982 sendo que nas eleições de 1986 e 88 atuei
como fiscal de partido na apuração.
Votávamos em cédulas de papel, onde escrevíamos o nome ou o número do candidato, dobrávamos e depositávamos em uma urna lacrada.
Como hoje, encerrada a votação as urnas eram deslocadas para o local de apuração, se chegassem violadas eram descartadas, portanto, se alguém quisesse invalidar a urna era só romper o lacre.
As que eram aprovadas eram abertas e os votos depositados sobre uma mesa, onde eram abertos e empilhados, depois apurados por cargo, na sequência de votação, ex.: Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, não, não votávamos para presidente.
Seu um voto estivesse riscado ou ilegível era descartado, aí começava a bagunça, dependendo quem contava aquele voto, induzia o voto,
Em uma destas eleições o deputado A estava eleito e o B não, como a cidade ficaria em desvantagem na câmara estadual todos concordaram que os votos do deputado A iriam, a partir daquele momento, para o deputado B, que acabou eleito, entre muitas outras “tramoias” possíveis na época.
Sem esquecermos a demora na apuração, que cansava, estressava propiciando o erro.

Assim sendo, o método atual pode não ser o método eficiente, ou imune a falhas, mas é eficaz, sendo que pode e deve ser melhorado, cabendo a nós cobrar esta melhora. Ou não?

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