Quarta...
Hoje,
conversaremos sobre eleições, muitas criticas estão surgindo sobre nosso atual
sistema, que, como qualquer outro, não é 100% seguro, até porque não existe
segurança prefeita quando envolve seres humanos, porém não é desprezível como
alguns querem demonstrar.
Voltemos
no tempo, voto desde 1982 sendo que nas eleições de 1986 e 88 atuei
como fiscal
de partido na apuração.
Votávamos
em cédulas de papel, onde escrevíamos o nome ou o número do candidato,
dobrávamos e depositávamos em uma urna lacrada.
Como
hoje, encerrada a votação as urnas eram deslocadas para o local de apuração, se
chegassem violadas eram descartadas, portanto, se alguém quisesse invalidar a
urna era só romper o lacre.
As
que eram aprovadas eram abertas e os votos depositados sobre uma mesa, onde
eram abertos e empilhados, depois apurados por cargo, na sequência de votação,
ex.: Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, não, não
votávamos para presidente.
Seu
um voto estivesse riscado ou ilegível era descartado, aí começava a bagunça,
dependendo quem contava aquele voto, induzia o voto,
Em
uma destas eleições o deputado A estava eleito e o B não, como a cidade ficaria
em desvantagem na câmara estadual todos concordaram que os votos do deputado A
iriam, a partir daquele momento, para o deputado B, que acabou eleito, entre
muitas outras “tramoias” possíveis na época.
Sem
esquecermos a demora na apuração, que cansava, estressava propiciando o erro.
Assim
sendo, o método atual pode não ser o método eficiente, ou imune a falhas, mas é
eficaz, sendo que pode e deve ser melhorado, cabendo a nós cobrar esta melhora.
Ou não?
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