26 junho, 2017

Elliv Nioj

Segunda...

Já cansei de escrever sobre isso e, com certeza, vocês de lerem, mas a mobilidade urbana de Elliv Nioj está um caso de sério, tão sério que o  Ministério Público entrou como uma ação para cobrar providências, pois nem aquilo a que se propõem a fazer  fazem direito.
Por exemplo, ciclo-faixas onde deveram ser ciclovias, algumas paralelas as faixas de ônibus.

As ditas faixas de ônibus são instaladas se estudo, sem planejamento, simplesmente instaladas, chegando ao cúmulo de tronar obsoleta uma parte de uma avenida central, ou interditando uma rua central sem criar um anel viário para evitar os engarrafamentos, além de eliminarem as parcas vagas de estacionamento, prejudicando o comércio local.

Conseguiram travar o trânsito nos principais acessos, seja aos bairros ou ao centro, tudo em prol de um pseudo transporte coletivo, que é ineficiente, ineficaz e caro, principalmente se considerarmos os curtos trajeto percorridos.

O feudo possui 33 km de extensão Norte/Sul e cerca de 14 Km Leste/Oeste,  sando que a maioria dos trajetos não ultrapassam 4 km, totalizando 8 km ida e volta.
O preço cobrado aqui equivale aos cobrados em algumas capitais com direto a integração com o metrô, ou percorrendo mais de 20 km ida e volta, ou seja, um péssimo custo/benefício.

Sem esquecermos da péssima manutenção das vias, já tem buraco na calçada esperando vaga para entrar em algumas ruas.
E vem mais por ai...

Assim caminha a mediocridade...


P.S.: Isto é uma obra de ficção, uma cidade que possuísse um prefeito assim estaria a beira do caos urbano.

Um comentário:

Alessandro Cohen disse...

Há uns dias ouvi um "boato" que deveriam mudar o limite de velocidade das vias principais para 60km/h não estava entendendo a matemática ou o propósito de tal retrocesso até ler o Jornal de hoje onde ilustrava que para vias com mais de 50km/h de limite máximo as ciclovias têm que ter separação física enquanto isso, nas vias, até 50km/h podem ser utilizadas as "famigeradas e inúteis" ciclofaixas.