Segunda...
Durante
os últimos três anos participei voluntariamente do Conselho Feudal de
Desenvolvimento de Elliv Nioj, órgão da administração feudal composto (ao menos
no início) igualitariamente entre o poder público e a sociedade civil, inclusive
com direito a reeleição, ao qual declinei.
Quando
decide participar desta versão do Conselho, a segunda, imaginei que nossa “luta”
seria pelo bem do feudo, ledo engano, o “trator” do poder público passou
arrasando tudo.
Além
disso, durante os dois primeiros anos discutimos a elaboração da Lei de Ordenamento
Feudal (LOF), quer dizer, discutimos a lei apresentada pelo IPPUE, o que ocasionou
arengas beligerantes entre algumas correntes presentes, claro que nenhuma
pensando no bem do feudo, mas no seu próprio bem, alguma inclusive representando
grandes grupos imobiliários.
Tudo
inútil, pois agora a lei está na Câmara, onde os nobres Edis já decidiram
esquarteja-la, modificando os parcos avanços que conseguimos aprovar, os que
eram contrários ao pensamento do IPPUE.
Para
terem uma ideia do valor da disputa, alguns conselheiros assíduos a sentirem-se
derrotados se desincompatibilizaram e outros, os que atingiram o intento, diminuíram
vertiginosamente a presença nas assembleias.
Desta
forma, os últimos seis meses foram para discutir, ou melhor, ratificar alguns
pedidos da Câmara e preparar a convenção de eleição dos novos? conselheiros. Ou
seja, enxugamos gelo.
Assim
caminha a mediocridade.
PS.:
Isto é uma obra de ficção, esta fogueira das vaidades, que só olham para o próprio
umbigo está longe da realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário