17 março, 2009

Terça...

Tenho um amigo que diz "que nada está tão ruim que não possa ficar pior", cada dia me convenço, mais, que ele está com a razão.
Esta é uma medida que pode até dar a impressão de render mais que 6% ao ano + TR. Realmente renderia mais, só que não é bem assim, vejamos:
De acordo com os estudos do governo, se a Selic for adotada como parâmetro da remuneração da poupança, essa vinculação não seria integral. O rendimento dos poupadores seria definido como um
porcentual da taxa Selic. Esse "desconto" é justificável na medida em que, ao contrário dos fundos e outras aplicações, a poupança é totalmente garantida pelo governo, tem liquidez imediata, é isenta de Imposto de Renda e, além disso, os poupadores não pagam taxa de administração aos bancos. Uma variante dessa medida seria estabelecer uma flutuação entre a Selic e a rentabilidade da poupança: quanto maior fosse a Selic, menor seria o porcentual que definiria a remuneração das cadernetas. Se a Selic caísse, o porcentual aumentaria, de modo que não fosse alterada a correlação entre o rendimento da poupança e o das demais aplicações Financeiras.
- Estadão
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Traduzindo: um mecanismo para que a poupança diminua o seu rendimento, fazendo com que este dinheiro volte para o mercado.
É neste ponto que encontramos outra incoerência, são recursos da cardeneta de poupança que financia grande parte da construção civil do Brasil, que é grande geradora de emprego.
Realmente este é o governo do "Brasil um país de todos", quer dizer, tolos.
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Pensamento do dia
"Mentes criativas são conhecidas por sobreviverem a qualquer tipo de mau aprendizado." - Anna Freud

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