Quarta...
Nosso
Ensino Médio está péssimo, o que não é novidade, deixando claro que a reforma é
mais do que necessária e urgente.
Embora
um ponto seja crucial, inclusive tenho insistido neste ponto há anos, é o tal
comprometimento.
De
nada adianta trocar sistema de ensino, sem preparar professores, sem condições
de trabalho adequadas, sem alunos dispostos a aprender.
Quem
já esteve em uma sala de aula sabe que muito da qualidade da aula depende da
interação dos alunos, assim como da habilidade do professor de conquistá-la. Tudo isso anda em falta, a falta de comprometimento
de ambos os lados.
Voltemos
ao ENEM, existe uma dicotomia, ou melhor, uma dissonância entre o que se pede na prova e o que se pede na
base curricular atual, que prepara para os vestibulares que costumam usar o
estilo positivista na maioria das provas, bem diferente da prova do ENEM está mais
para o construtivista.
Trata-se
de uma prova que exige interpretação de texto, conhecimentos gerais e atuais e
paciência para resolução, habilidades ausentes na maioria da juventude atual,
que tem o perfil imediatista.
Portanto
temos uma questão difícil de resolver, que, aparentemente, a nova base
curricular proposta possa vir a resolver, já que “unifica” os estilo de
avaliações vestibulares, arrisco afirmar que levará 5 anos para apresentar
resultados, isto se houver o tal comprometimento, pois sem o mesmo será natimorta.
Assim
caminha a mediocridade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário