Guerra Santa?
Não
costumo escrever na quinta-feira, mas um debate no Twitter me levou a fazê-lo.
“Falávamos”
sobre os exames nacionais como o ENADE e o da OAB, onde foi questionada a qualidade
dos exames públicos por não refletir o conteúdo ministrado, principalmente no
Ensino Superior.
Pois
bem, quem cuida do ensino no Brasil é o Ministério da Educação (MEC), de onde
saem os currículos mínimos de cada curso superior e os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) para os ensinos fundamental e médio.
Cabe
a cada instituição de ensino cumprir e incrementar, de acordo com os conselhos
estaduais e municipais de ensino, o currículo escolar a ser aplicado.
Portanto,
se o governo desejar averiguar a qualidade de ensino poderá usar, como um dos
critérios, uma prova nacional que verifique se este currículo mínimo está sendo
cumprido. Devido à abrangência territorial e o número de provas tem-se a tendência
de usar a prova objetiva de múltipla escolha, que por melhor que seja elaborada,
verifica se o aluno tem boa memória, poucas questões buscarão o conhecimento,
exigirão raciocínio, mesmo que se aplique técnicas construtivistas na confecção
das mesmas, o que não o trona um método eficaz, porém é o mais fácil de ser aplicado.
Porém
se a prova for elaborada baseada nos currículos mínimos e afirmarem que não
coincide com o que é ministrado na instituição de ensino, a culpa é da
instituição. Simples assim.
Quero
deixar claro que não sou a favor deste tipo de avaliação, que considera apenas
um tipo de aprendizagem, mas a prefiro a qualquer exame elaborado por qualquer
entidade de classe.
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