Quarta...
Enquanto no mundo se criam avenidas e vias rápidas perimetrais
projetadas para circulação em velocidades em torno de 80 Km/h , incluindo
segurança para ciclistas e pedestres, aqui parte-se para uma solução paliativa,
a famosa “tapar o Sol com a peneira”, reduzir a velocidade das avenidas e ruas
de ligação (os famosos binários) para 50 Km/h , utilizam a justificativa óbvia de que
isto reduz o impacto e consequentemente o estrago proporcionado pelo mesmo.
Sem investimentos em equipamentos controladores de
velocidade de nada adianta reduzir ou aumentar velocidades, a lei já exige que a
velocidade máxima em frente a escolas seja de 30 Km/h , os primeiros que não
cumprem são os ônibus coletivos, aliás, nem sinalização há em frente às
escolas.
Outros fatores importantes para mobilidade são ciclovias
seguras, não ciclofaixas ao lado de canaletas de ônibus e calçadas acessíveis,
largas, sem obstáculos, o que está longe da realidade.
É muito bonito buscar técnicos importados, incorpora
status ao projeto, porém deixa uma pequena dúvida, eles conhecem nossa
realidade? Ou, não temos “técnicos” competentes entre os 12 mil servidores públicos?
Mas como dizem, não sou engenheiro de mobilidade, não posso
criticar.
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