Quarta...
O
que mais assusta no mar de lama de Mariana é que precisou um fotógrafo famoso
ensinar ao desgoverno o que fazer e como fazer, ainda assim, apesar dos belos
discursos pontuais, na mão deste governo, corre o risco de não sair do papel,
se chegar a ir para o papel.
A
verdadeira noção do tamanho da tragédia ambiental foi dada pelos índios no JN
de ontem, “mataram nossa mãe”, confesso que me emocionei com a pureza (e tristeza)
nos olhos de quem falou; nós “caras pálidas” não temos a noção da relação indígena
com a natureza, apenas sabemos locupletarmos dela deixando-a abandona logo
após.
Já
pelas cercanias dos mangues do norte catarinense, um candidato a prefeito fez
grande alarde sobre a ponte que construiria se eleito fosse, o foi.
Quanto
a ponte, virou lenda, a desculpa oficial é que o Estado não destinou verba,
porém um amigo questionou o Estado e
obteve a seguinte resposta (sic) “Não foi apresentado projeto para captar recursos. O
governo será parceiro quando for houver projeto e licenciamento ambiental.”
Ou seja, como (quase) tudo
nesta administração, falta o projeto, já virou rotina.
O difícil é aceitar que ainda
temos 13 meses e onze dias desta “pseudo administração”.
Assim caminha a
mediocridade...
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