Terça...
Há
anos escrevo sobre este tema, insisto nesta “tecla”, entra ministro, sai
ministro e a linha diretiva continua na contramão.
Os
governos brasileiros insistem que a grande revolução educacional é o investimento
nos ensino superior e, mais recentemente, no técnico, claro que se faz
necessário investir nestas áreas, pois fazem parte da continuidade do processo
educacional.
Porém
há uma dicotomia neste processo; investe-se no superior e se abandona o básico,
que, por razões óbvias, é nomeado de fundamental das sérias iniciais ao nono
ano, nesta fase que se forma o aluno, sem um bom ensino fundamental cria-se um
efeito cascata, um médio ruim e um superior péssimo.
Sabemos
que o ensino fundamental é dever municipal, que onde moramos é bom, mas não é o
padrão nacional.
Esta
melhora deve iniciar pelas condições de trabalho, melhora dos meios de auxílio
didático/pedagógico, perpassando pela melhora salarial, se esquecermos do apoio
ao aluno, em todas as esferas.
Com
isso conseguiríamos uma melhora significativa no padrão educacional, no nível
do ensino, que, em uns 10 anos, levaria a extinção deste funesto sistema de
cotas.
Admitamos,
não é utopia, é apenas uma mudança de paradigma, simples e viável, precisando
apenas de vontade política, ai o “bicho pega”.
Povo
estudado é povo que pensa e repensa, um perigo para os políticos. Ou não?
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