Terça...
Uma
mania tem se espalhado rapidamente pelo mundo virtual e, porque não dizer, no
real, justificar o erro atual como o erro dos antecessores, ou seja, justificar
meu erro com o erro dos outros, principalmente nas esferas públicas.
Exemplos:
A
inflação está alta, mas em 1990 era maior; desvios de verbas escandalosos são
provados, mas no governo do fulano também era assim; não cumpre a lei
trabalhista, mas os prefeitos anteriores também o fizeram.
Ou
seja, como se a desculpa invalidasse o delito atual, grosseiramente falando, o fulano
matou o sicrano, mas é inocente, tantos outros já mataram e não foram punidos,
uma espécie de jurisprudência da impunidade.
Parece-nos
que um crime não julgado ou protelado não invalida o crime atual, posso estar
errado, mas algo me diz que não.
Portanto,
podem reclamar, “espernear”, não conseguirão apagar as verdades atuais, os
eleitores até podem não enxergar, o Ministério Publico enxerga, ao menos
deveria.
Caso
não enxerguem cabe a nós faze-los enxergar. Simples assim.
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