Terça...
Tenho
acompanhado com certo interesse um dos assuntos do momento, a climatização da
sala de aula, que, aos poucos, vem chegando às escolas públicas de Joinville.
Sabemos
que está quente, que a tendência é que a cada ano as temperaturas se tornem mais
extremas, tanto no verão como no inverno, tornando a climatização necessária,
mas não essencial.
Não
faz muito tempo, estudávamos e/ou trabalhávamos em salas que quando possuíam um
ventilador já era um luxo, e nem faz tanto tempo assim.
Lembro-me
de estudar na UDESC com teto de zinco pintado de verde, suávamos de grudar no
caderno, ou tínhamos que desviá-lo dos pingos que vinham do teto com a condensação
no inverno.
Assim
como comecei a trabalhar, quadro de giz, ventilador de teto, sem computador e
muito menos internet, era 1988.
Era
quente? Era, mas muitos ensinavam e muitos aprendiam; não recusávamos entrar em
uma sala por não ser climatizada, ou por falta de energia, exceção nas aulas
noturnas, as únicas inviáveis na ausência de luz.
Muitos
dirão: os tempos são outros, sim é verdade, e o comprometimento profissional
também, infelizmente.
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