Primeiro quero deixar claro que as linhas mal traçadas que seguem servem para ambos os lados.
Muito do que está ocorrendo hoje coloco na conta do inconsciente coletivo, que criou o desejo de que nesta eleição surgisse um salvador da pátria, assim sendo, os que prometeram um país utópico estão disputando o segundo turno.
Criou-se o estigma do bem contra o mal, do mocinho contra o bandido, da luta de classe, pura ilusão, enquanto o eleitor se digladia os candidatos se locupletam.
Grande parte do eleitorado não está disposto a ouvir que o país levará uns cinco anos (sendo otimista) para "entrar os eixos", pois o déficit primário ultrapassa os R$ 140 bi, pois bem, não haverá milagre sem que a conta venha depois de forma incomensurável e leve o país a bancarrota.
Um dos candidatos alardeia que zera este déficit em um ano, talvez pense em alguma mágica contábil, outro que vai aumentar benefícios e baixar o preço do gás, ambos afirmam que irão abrir mão de receitas, como a do IRPF, tudo balela.
Portanto amanhã "desarmes-se" e vote consciente, com a razão, não porque quer derrotar esta ou aquela "turma", porque alguém disse que vai acontecer isso ou aquilo se tal vencer.
Caso chegue a conclusão que cheguei, que ambos não servem para o país, vote demonstrando esta insatisfação, vote NULO.
Assim caminha a mediocridade...