27 outubro, 2018

Ilusão

Primeiro quero deixar claro que as linhas mal traçadas que seguem servem para ambos os lados.

Muito do que está ocorrendo hoje coloco na conta do inconsciente coletivo, que criou o desejo de que nesta eleição surgisse um salvador da pátria, assim sendo, os que prometeram um país  utópico estão disputando o segundo turno.
Criou-se o estigma do bem contra o mal, do mocinho contra o bandido, da luta de classe, pura ilusão, enquanto o eleitor se digladia os candidatos se locupletam.

Grande parte do eleitorado não está disposto a ouvir que o país levará uns cinco anos (sendo otimista) para "entrar os eixos", pois o déficit primário ultrapassa os R$ 140 bi, pois bem, não haverá milagre sem que a conta venha depois de forma incomensurável e leve o país a bancarrota.

Um dos candidatos alardeia que zera este déficit em um ano,  talvez pense em alguma mágica contábil, outro que vai aumentar benefícios e baixar o preço do gás, ambos afirmam que irão abrir mão de receitas, como a do IRPF, tudo balela.

Portanto amanhã "desarmes-se" e vote consciente, com a razão, não porque quer derrotar esta ou aquela "turma", porque alguém disse que vai acontecer isso ou aquilo se tal vencer.

Caso chegue a conclusão que cheguei, que ambos não servem para o país, vote demonstrando esta insatisfação, vote NULO.

Assim caminha a mediocridade...

22 outubro, 2018

Voto Nulo...


Como já declarei, neste turno votarei nulo, não voto no PT e o seu oponente representa e declara que deseja o retorno de uma época obscura do país, onde as liberdades individuais não eram respeitas (40, 50 anos atrás), além de seu plano de governo não passar de uma apresentação de PowerPoint. Posso elencar mais motivos, porém creio que estes já demonstram meu pensamento.

Questionaram-me sobre isso, votar nulo, pois bem, neste turno votar nulo representa não concordar com as opções ofertadas, um grande índice deste tipo de voto demonstrará ao eleito e ao mundo esta insatisfação, já o voto em branco representa que aceitas o resultado, indiferente de qual seja e a abstenção o desinteresse, se bem que muitas vezes ocasionada pelo deslocamento que não torna possível o voto, ou quase isso. A lei permite, mas tem que realizar a solicitação com muita antecedência.

Saliento que só defendo o voto nulo no segundo turno, pois assim como o branco e a abstenção, não é considerado voto válido, assim sendo, no primeiro eles permitem a diminuição do universo eleitoral, diminuindo a quantidade de votos necessários para que a eleição termine no primeiro turno.
O que explica a “guerra” dos bolsomistas para que isso acontecesse, pois tinham ciência que contra qualquer outro adversário que não o petista ele perderia.

Assim caminha a mediocridade...

08 outubro, 2018

Lateralidade...


Pelo o que vimos nesta eleição a ARENA retornou com força, ou seja, o povo rejeitou o populismo barato da esquerda e optou pela direita, claro que sem saber o que significa isto.
A única exceção a tal fato foi o Nordeste, que sabe-se lá por quê, optou pelo lulopetismo.

Mas retornemos à direita, o termo surgiu baseado na simples posição que os parlamentares sentavam na assembleia francesa pós-revolução e eram favoráveis ao antigo regime (Ancien Régime), hoje mantém a mesma premissa, ser por políticos que defendem a hierarquia, a tradição e o clericalismo. Traduzindo para nosso tempo, misóginos, nacionalistas, homofóbicos, xenofóbicos, etc.
Quem pensa que não, que pesquise um pouco.
Embora no Brasil a maioria dos partidos que se diz de esquerda ou direita nem sabe o que isto significa; muito menos seus eleitores.

Sendo que agora que a “lambança” foi feita, onde colocaram no segundo turno a direita versus o lulopetismo (esquerda caviar), resta-nos uma saída (não, não é para Miami), votar NULO.
Pensem, se nós que não concordamos nem com “A” nem com “B” votarmos nulo o índice chegará próximo aos 40%, somando-se as abstenções, beirará os 50%; sei que não anulará a eleição, mas será um belo recado de descontentamento para Brasil e para o Mundo. Simples assim.

Assim caminha a mediocridade...

29 agosto, 2018

Divagações


Divagações que não acalentam bovinos.

Voltamos a falar sobre a eleição, temos visto candidatos prometerem mundos e fundos utópicos ou algo que não podem fazer sem o apoio do Congresso, inclusive o “paladino” que se diz defensor do moral e dos bons costumes, que propaga em entrevista que o casamento é indissolúvel, mas já casou mais de uma vez, uma prova de que fala para a “torcida”, no melhor estilo do caçador de marajás e do pai dos pobres (aquele que está preso) usa dete recurso. Ou seja, populismo puro, só que agora ancorado em segurança, sendo que a visão dele é a de “mata tudo”.
Não se corta ou cria impostos, estingue programas sociais e outras propostas demagógicas pelo simples ato presidencial, nossa constituição é parlamentarista, o poder está na mão do Congresso. E não adianta querer dizer ao contrário.

E não esqueçamos o tal partido Novo, que tem entre seus “papas” o economista Gustavo Franco, mentor do plano Real, ex-presidente do BACEN do governo FHC, que portanto não é tão novo assim.

Ainda sobre esta ótica; o IBGE divulgou a estimativa do total da população brasileira, algo em trono de 208 milhões, com o estado de São Paulo liderando com 20% da população, seguido por RJ e MG, de onde podemos concluir que o candidato que abrir boa vantagem nestes estados terá grande chance de vencer a eleição, bastando para isso ficar bem colocado nas demais regiões do país.  É matemática pura... Ou não?

Assim caminha a mediocridade...

12 junho, 2018

Recado...


Alguns candidatos a presidente tem propagado que farão mudanças radicais em várias áreas, inclusive na tributária, tudo seria muito interessante não houvesse um pequeno detalhe, sem o apoio do Congresso não fará mudança alguma, seja ele quem for.

Pois bem, terá que “conquistar” os nobres deputados e ai que mora o perigo, pois certamente não será pelos belos olhos, muitas benesses terão que ser promovidas, no melhor estilo “é dando que se recebe”, levando à continuidade da corrupção.

Tudo isto por um simples motivo, inclusive já escrevi sobre isso, quando do plebiscito sobre o estilo de governo, povo (sempre ele) escolheu o presidencialismo, muitos por desconhecerem os demais sistemas, porém os congressistas da época redigiram uma carta magna apostando que o sistema vencedor seria o parlamentarismo o que nos levou a situação atual, onde o presidente é obrigado a governar por decretos, que também são limitados constitucionalmente. Os seja, ou loteia o governo ou não governa resultando neste festival de ministérios guarda-roupas.
Ou seja, ou se realiza uma nova assembléia constituinte ou se altera o sistema de governo, escolham qual seria mais fácil.

Já pelas bandas locais, a justiça autorizou a licitação do transporte coletivo, porém a prefeitura demonstrando toda sua agilidade e interesse pela questão comunicou que não poderá realiza-lo agora, pois precisa realizar novos estudos, resumindo, esquece.

Assim caminha a mediocridade...

06 junho, 2018

Divagações...

Estes dias perguntaram-me se sou amigo de Deus ou do Diabo (sim em letra maiúscula, pois quem perguntou deve considera-lo uma divindade do mal), tentei demonstrar que se tratava de pergunta retórica, que não fazia sentido responde-la, não obtive êxito, inclusive fui acusado de ter parceria com o “cramulhão”.

O que foi resolvido com a contra resposta de que era amigo de Deus, o que beira a heresia, pois para que qualquer ser vivente poder ser dignar a honrar esta afirmação terá que a merecer, agindo a Sua imagem e semelhança. O que inclui não desejar de forma alguma mal ao próximo, saber dar a outra face, não se corromper (furar a fila, por exemplo), etc.

Desta forma posso dizer que sim sou amigo Dele, ou melhor, um dia espero merecer ser.
Quanto a outra entidade, sinto informar que não creio nela, que foi criada na idade média para convencer cidadãos à conversão católica. Claro que o mal existe, espíritos malignos estão a espreita do momento certo de agir, naquele em que nos embebedamos, nos drogamos, elaboramos roubos, assassinatos, etc.

Não espero impor meus pensamentos, que expus de maneira simplória acima, mas peço que ao menos os respeitem, com respeitos os vossos.
Só para constar sou kardecista.

Assim caminha a mediocridade...

30 maio, 2018

Engano...


O interessante neste imbróglio com os caminhoneiros é ver que quem apoia diz que luta por um país melhor, mais justo é primeiro a correr para o supermercado e comprar muito, mas muito mais do que precisa, pensando só em si, os demais que realmente podem precisar não encontrarão o produto que precisam, são aqueles que enchem o tanque do carro, vão para casa, retiram o combustível e voltam a encher, no melhor estilo “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Até me arrepio em pensar em quem esta turma vai votar.

Outro assunto que tenho visto pelas redes é o de que como não tem político que presta não vou votar em ninguém, com a ilusão de que estará fazendo um bem para si e para o país.
Ledo engano, quem vota em branco, anula o voto ou abstém-se está concordando com o resultado final, além de diminuir o coeficiente eleitoral podendo com isto evitar um segundo turno.

Se não está bom, vote pela mudança, não deu certo, vote para mudar novamente e assim sucessivamente.

Aliás, uma boa democracia se cria com alternância de poder, de preferencia uma mudança ampla total e irrestrita, evitando a “perpetuação” no poder. Ou não?

Assim caminha a mediocridade...

29 maio, 2018

28 maio, 2018

Divagações de final de Maio


Quanto à greve dos caminhoneiros apoio, só não concordo com bloqueio a estradas, obrigação de aderir, proibição de desistir, etc. Uma greve para ser legitima deve contar com a adesão voluntária, simples assim.
Além do que eles não têm o direito de revistar carro algum.

Quanto ao desabastecimento coloco na conta de parte da população, que desvairadamente saiu comprando muito mais do que precisaria para meses de consumo, o que demostra o despreparo, destempero e o egoísmo, pois se todos comprassem, abastecem, como o fazem normalmente os estoques durariam mais e mais pessoas seriam atendidas, ou alguém precisa de 30kg de arroz na dispensa?

Outro assunto em voga é a tal intervenção militar, como nasci no final de 1963, cresci durante a tal revolução militar, vivi o milagre de 1974, que foi feito com dinheiro do antigo INPS, cuja conta está sendo paga agora por nós.
Quem não é da época não sabe o que é ter que pagar uma fortuna por uma linha telefônica, só para citar um exemplo. Não foi um mar de flores como propagam.

O problema é que vem eleição ai, pelo o que vemos, mais um aventureiro pode ser eleito, só que desta vez de direita, aquele que fala o que a população quer ouvir, mas só fala, não faz e não fará nem perto do que propaga, pois sem o congresso na mão não governará.

Mas como dizem e concordo cada um tem sua opinião, que posso não concordar, mas devo respeitar.

Em tempo, o “prefeiton” vai tentar colocar a falta de medicamentos na conta da greve, só lembrando, faltam há muito mais tempo.

Assim caminha a mediocridade...